a lembrança é transparente:
tu ajeitavas o cabelo solto
com um retoque no casaco
e nas tuas mãos [a cintura.
- espelho meu no espelho teu
haverá alguém mais como eu?
nunca] e ao saíres respondi que não.
depois, a rua iluminou-se sorridente
no silêncio incandescente que ficou.
o lembrar-te revive
e resiste, saudosista. [hoje, neste dia]
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